Mais um excelente e oportuno artigo da Jornalista Liliana Garcia, no Jornal do Centro de 24 de Fevereiro, edição nº206. A não perder.O tema do Artigo "Casinhas com famílias alternativas" relata uma experiência inovadora, ideia do pároco José António Almeida, que criou o projecto "Casinhas e Vivendas". O Pároco toma conta de casas de pessoas idosas já sem condições para viverem sozinhas, recupera-as e adapta-as às necessidades da idade dotando-as de aquecimento, rampas de circulação, etc. Como contrapartida os donos das casas permitem que nelas passem a habitar outros idosos. Os idosos ficam mais acompanhados, tem a garantia de serviços prestados por uma empregada diária do centro social, e podem distrair-se com outras actividades criadas no quintal das casinhas como galinheiros para galinhas e patos.Com a devida vénia, e os parabéns ao Jornal do Centro:"O autor da ideia""O pároco José António Almeida, natural de Torredeita (Viseu), dispensa a batina dos "moralismos". Acredita que cabe a um sacerdote a missão da acção social. E sente que um padre, nos dias de hoje, assume muitos papéis numa figura só. O pároco de S. João de Areias tanto conduz um Citröen C5 ("tenho hérnias discais, só posso conduzir Citroën"), como um tractor, ou um autocarro. E se for preciso, põe mãos na obra de construção civil ("Nas férias do seminário, gostava de ir para as obras"). E quem com ele convive sente-lhe a boa disposição. Ao encontrar uma residente da "Casinha José Rodrigues", o padre vestiu o papel de "casamenteiro": "Ainda tem a carninha dura, é pena estar sem ninguém, tenho que lhe arranjar um marido!"
Recorde-se que em 2003 Liliana Garcia recebeu o Prémio Gazeta Revelação, pelo artigo Prisioneiros da Serra Sobreviveram com Gelo e Laranjas, publicado no Jornal do Centro, órgão que arrebatou o Prémio Gazeta de Imprensa Regional.
"Começando na Porta do Soar (1), a muralha seguia encostada à Rua do Soar de Cima, (depois Rua Cónego Martins), em direcção ao actual edifício do Grémio, onde inflectia, passando ao lado da Rua Formosa. Na sua passagem sobre a Rua Direita, ficava a Porta de São José (2), ou de cimo da Vila. Cortava depois em direcção à esquina da casa da família Lemos e Sousa, na Rua da Árvore (3 Porta de S.Cristina). Daí para baixo, a cerca continuava pelo Quintal da Prebenda até à Porta de S. Miguel (4), ou da Regueira, que dava entrada para a Rua do Gonçalinho, seguindo depois encostada à Rua 31 de Janeiro, até ao Largo de Mouzinho de Albuquerque, mas pelo lado de dentro. Nesta altura, abria-se outra porta, a Porta de S. Sebastião (5), ultrapassada a qual, a cortina descrevia um grande arco de círculo, abrangendo o Terreiro das Freiras (onde se realizavam as touradas) e a casa dos Arco, até à Porta dos Cavaleiros (6), ou do Arco, assim chamada, por ficar à entrada da antiga Rua dos Cavaleiros (hoje do Arco). Trepava em seguida a ladeira, encostando-se à Rua dos Loureiros, até ao cimo da calçada de São Mateus, onde se abria a Porta da Senhora do Postigo (7), ou da Senhora das Angústias, de que ainda há vestígios. Desse ponto, a cerca continuava, vencendo a rampa até ao cimo da calçada de Viriato. Umas casas altas da Rua de Silva Gaio (antiga rua Detrás-dos-Currais), devem assentar sobre os muros antigos e é nesse percurso que se encontra o troço mais bem conservado da circunvalação quatrocentista; uma das portas do muro, apresenta ainda umas insculturas com a forma vaga de uma arma. Seguia depois encostada à mesma Rua de Silva Gaio, tendo por vezes, por alicerce, grandes penedos com a disjunção esferoidal, até fechar o circuito na Porta do Soar (1)".
Amorim Girão In Viseu, um futuro com passado, Néstia Editores.
A Loja do Sr. Claudino ficava nas Escadinhas da Sé e "ainda" é uma Latoaria (imagem).O Sr. Claudino Cristóvão era um verdadeiro Artista na sua Arte. Concebia e produzia todos os artigos em "lata": regadores, amotolias de azeite, braseiras, botijas de água quente, cantaros, jarros, lanternas de azeite, funis, copos aferidos, e muitos mais ...O Sr. Claudino foi um Viseense típico e exemplar: Altruísta, Bombeiro Voluntário sempre pronto a ajudar os outros, membro do Orfeão de Viseu e um fervoroso adepto do "seu" Académido de Viseu.Bonacheirão e simpático estava sempre disponível para atender os seus Clientes e ouvir as respectivas necessidades procurando criar novas peças que viessem a servir os desejos dos que o procuravam.Esta é uma pequena homenagem ao Sr. Claudino, que já nos deixou, mas que recordamos com muita estima.Bem Haja Sr. Claudino !
"Em 22 de Maio de 1589 os ingleses desembarcaram em Peniche para combater os espanhóis que estavam senhores de Portugal. Apenas isto se soube em Lisboa, a população rejubilou, dizendo em voz baixa: Vêm aí os nossos Amigos. Mas os Ingleses, avançando lentamente, cuidaram mais de esvaziar as adegas que encontravam do que ir libertar a capital, e tais foram os vagares que os espanhóis puderam organizar a resistência, vendo-se os Ingleses obrigados a reembarcar. Daí ficar-lhes o povo chamando falsos amigos ou amigos de Peniche, título pejorativo que nada tem que ver com os habitantes desta vila (Século Ilustrado)".B.A. Vol.VII Fasc.IV
n.a 19/4/1844 f.a 16/8/1905 Nasceu em Viseu na Rua do Arco, filho de André Navarro, natural de Alicante, Espanha, e de D. Carlota Joaquina do Carmo Machado, natural de Guimarães. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1869.Foi um distinto Jornalista, Político e Ministro das Obras Públicas entre Fev. de 1886 até Fev.de 1889. Como Ministro desenvolveu uma actividade notável que deixou marcas em vários domínios. Foi ele quem concebeu o chamado Novelo das Linhas Férreas Portuguesas, o traçado inicial dos Caminhos de Ferro Portugueses, a construção do Porto de Lisboa, a criação das Escolas Agrícolas, Comerciais e Industriais, e ainda a construção e estudo das estradas portuguesas. Rodeou-se dos melhores técnicos europeus da época para o desenvolvimento dos projectos que lançou. Portugal de importador de quase todos os lacticínios passou a produzir os seus com grande qualidade graças às Escolas Agrícolas por onde passaram Técnicos Suíços como o Sr. Salisse que esteve na escola de Viseu. A Escola Agrícola de Viseu foi instalada no Palácio dos Fidalgos do ARCO - CASA do ARCO, (séc.XVII), mais tarde transformada na Escola Comercial e Industrial de Viseu, e hoje é a Escola Secundária de Emídio Navarro.
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<a href="http://fotogaleriaporviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/ENAVARRO01.jpg"><img alt="ENAVARRO01.jpg" src="http://fotogaleriaporviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/ENAVARRO01-thumb.jpg" width="220" height="360" bordercolor="black" border="1" /></a><font size="1"> n.a 19/4/1844 f.a 16/8/1905</font><br><font size="2">Nasceu em Viseu na Rua do Arco, filho de André Navarro, natural de Alicante, Espanha, e de D. Carlota Joaquina do Carmo Machado, natural de Guimarães. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1869.Foi um distinto Jornalista, Político e Ministro das Obras Públicas entre Fev. de 1886 até Fev.de 1889. Como Ministro desenvolveu uma actividade notável que deixou marcas em vários domínios. Foi ele quem concebeu o chamado Novelo das Linhas Férreas Portuguesas, o traçado inicial dos Caminhos de Ferro Portugueses, a construção do Porto de Lisboa, a criação das Escolas Agrícolas, Comerciais e Industriais, e ainda a construção e estudo das estradas portuguesas. Rodeou-se dos melhores técnicos europeus da época para o desenvolvimento dos projectos que lançou. Portugal de importador de quase todos os lacticínios passou a produzir os seus com grande qualidade graças às Escolas Agrícolas por onde passaram Técnicos Suíços como o Sr. Salisse que esteve na escola de Viseu. A Escola Agrícola de Viseu foi instalada no Palácio dos Fidalgos do ARCO - CASA do ARCO, (séc.XVII), mais tarde transformada na <A href="http://www.esenviseu.net/Principal/Documentos/download/4/67.pdf" target=_blank>Escola Comercial e Industrial de Viseu</A>, e hoje é a <A href="http://www.esenviseu.net/" target=_blank>Escola Secundária de Emídio Navarro</A>.<p><DIV> <A href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Em%C3%ADdio_Navarro" target=_blank> + S/ EMÍDIO NAVARRO</A></DIV><a href="http://fotogaleriaporviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/ENavarro3.jpg"><img alt="ENavarro3.jpg" src="http://fotogaleriaporviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/ENavarro3-thumb.jpg" width="366" height="360" border="1" /></a> <font size="1">Viseu, Av. Emídio Navarro em 1940, Foto Germano</font> <a href="http://porviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/Avenidateatro10.jpg"><img alt="Avenidateatro10.jpg" src="http://porviseu.blogs.sapo.pt/arquivo/Avenidateatro10-thumb.jpg" width="391" height="360" border="0" /></a><p> <nb&s,nb&s, nb&s,nb&s,nb&s,nb&s, nb&s,nb&s><font size="1">Fontes: Beira Alta, Vol.III, Fasc.II, Maio 1944, e Foto Germano.</font></align>