"MUlTO longo vai já o tempo em que, de entusiasmos na alma assistíamos embevecidos com ternura, a um dramalhão complicadíssimo com que o cinema nos presenteava em sessões mudas verdadeiramente quilométricas, só suportáveis em étapes.Com ritmo cinematográfico o tempo foi passando e, a arte do movimento aperfeiçoada e sonorizada, conquistou os «exércitos de cinéfilos» espalhados pelo mundo.Todos os cinéfilos de Viseu, tem acompanhado, com manifesto agrado as diversas étapas vencidas pela Empresa dos Teatros e Cinemas da cidade, no que diz respeito não só ao melhoramento dos programas que são levados ao écran como também pelo aumento de sessões, quer em matinées, como em soirées. Evidentemente que, se o empresário sr. Alberto Rodrigues, assim tem procurado beneficiar o público, é porque este o de Viseu - bem entendido, tem sabido compreender que, um esforço quando se faz em beneficio de outrem, esse outrem tem, a compreensão de que para si, resultou algo de proveitoso.0 público de Viseu, habituou-se ao bom cinema e, esse hábito, foi a Empresa Alberto Rodrigues que o trouxe a Viseu, com a exibição de filmes de elevada categoria e recente produção. Daí, já não era possível voltar a atrás, embora essa intenção não existisse mas para se manter um cartaz que ao público interesse, necessário é que, a Empresa, aguente com produções de inferior categoria, que são o rabo dos grandes filmes. Isto é que a maior parte dos cinéfilos ignoram.0 grande Avenida-Teatro, cuja fachada aqui reproduzimos e o antigo Viriato, são sem dúvida duas grandes casas de espectáculos que reúnem as necessárias condições da sua categoria e, a sua frequência tem sido assás compensadora do esforço dispendido pela Empresa.De tempos a tempos, a Empresa pretende trazer ao público de Viseu uma ou outra companhia de teatro mas, já porque a arte de representar no palco tem diminuído bastante e muitos já preferem o cinema sonoro, a Empresa, acompanhando a preferência do público dá-lhe aquilo que mais lhe agrada.Assim, sabemos que, para 1942, tem a Empresa Alberto Rodrigues, a marcação de grande número de produções de cartaz, que sem dúvida Viseu continuará a apreciar com aquela preferência que até agora se tem verificado.Ao ilustrarmos este Documentário com um pouco de prosa sabre os teatros e cinemas em Viseu, não podemos terminar sem prestar homenagem ao Sr. Alberto Rodrigues e ao Gerente da sua Empresa, Sr. Luiz Liz. Viseu Outubro 1941." (in Documentário Gráfico de Viseu 1942)
ViseuEncontras o Passado em qualquer parte.Olha em redor. Aprende a interrogar Num cunhal, num brasão vais soletrarQuante baste e remir-te e a iluminar-te.A Sé, templo de Deus, templo de Arte,mil episódios tem para contar Não te esqueças, também, de consultara janela ogival de D. Duarte.Tôda a velha cidade é um livro abertoque deves conhecer, leitor incerto,que deves decorar, digo-te eu.A História, a nossa História fulgurante,podes lê-la, bem viva e palpitante,nas venerandas pedras de Viseu. Ludovina Frias de Matos(Documentário Gráfico de Viseu 1942)
Villa Meã é uma aldeia medieval (Século XII) recuperada e inclui um HOTEL RURAL, o Restaurante DONA SANCHA e a Aldeia Medieval. Fica a 7 Klm de Viseu, antiga estrada entre Viseu e Mangualde. É um lugar muito sossegado com áreas de lazer muito agradáveis. Gostámos do ambiente e da atmosfera. Tudo recuperado inlcuindo o lagar com os seus instrumentos. Tudo à vista. Digno de visita. Curiosidade: quando o visitámos só lá encontrámos estrangeiros. Jantámos divinalmente no DONA SANCHA. Vejam algumas vistas e quando puderem visitem que vale mesmo a pena.
Couzas e Louzas de o senhor vinho de José Ferreira dos Santos, é um livro divertido dedicado ao vinho. São inúmeras as histórias, os poemas, os ditos e as imagens reunidos por José Ferreira dos Santos, Vitivinicultor do Dão.
Os Mandamentos do Abade de Travanca: O 1º - bebe-se inteiro O 2º - até ao fundo O 3º - como o primeiro O 4º - como o segundo O 5º - estando cheio não fica a meioO 6º - é para provar O 7º - para começar O 8º - para não tombar O 9º - para continuar O 10º- para acabar. O livro poderá ser pedido para P.M.F.S., Rua S. João de Deus, Viseu.
"A publicação "As Plantas do nosso contentamento" que aqui se apresenta é o corolário de um magnífico trabalho escolar levado a cabo pelos alunos da Turma C, do 11º Ano, da escola Secundária de Viriato, em Viseu, sob a coordenação das Dras. Arminda Malho Sousa e Margarida Morgado a que a Confraria de Saberes e Sabores da Beira - "Grão Vasco" em boa hora se associaou para potenciar uma maior divulgação do mesmo. ...".( Júlio Cruz, Arauto da Confraria, in introdução)Trata-se de uma publicação sobre as Plantas Medicinais e Aromáticas, Ervas Aromáticas e Medicinais da Beira. Uma obra muito simples e magnífica, com esta particularidade de ter sido um trabalho académico de Alunos de uma Escola Secundária sobre uma das tradições da região, na medicina, nos aromas, na culinária, nas mezinhas, na beleza, etc. A brochura inclui ainda os conceitos básicos, agrupa as plantas medicinais de acordo com os seus princípios activos (Diuréticas, Relaxantes, Expectorantes, Digestivas, Anti-inflamatórias, Carminativas).Ficha Técnica: Editor - Confraria de Saberes e Sabores da Beira - "Grão Vasco";Autor- Alunos e Professores da Turma C do 11º Ano - Escola Secundária de Viriato (Ano lectivo 2003-2004)Capa: Estela Sá;Design e impressão - Tipografia Beira Alta, Lda - Viseu.Preço: 5 uros mais portes de envio Gostámos muito. É tão bom saber que se fazem coisas tão boas. Se quiser encomendar mande um e-mail que nós trataremos disso.